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domingo, março 04, 2007

JP defende directas




Em declarações à agência Lusa, o líder da JP, João Almeida, adiantou que esta posição da JP foi definida na sexta-feira à noite, durante uma reunião da comissão política nacional daquela estrutura, convocada para analisar "a situação interna" do partido.

Na reunião da comissão política nacional do CDS-PP que se realiza hoje na Curia (Aveiro), um dos pontos em discussão, aditado na sexta-feira à ordem de trabalhos, é o pedido da direcção do partido para se seja marcado um Conselho Nacional extraordinário para "convocação e marcação de Congresso".

Paulo Portas assumiu quinta-feira a recandidatura à presidência do partido, anunciando que irá pedir em Conselho Nacional a realização de eleições directas.

No entanto, no dia seguinte, numa reacção à "crise aberta" com este anúncio, o líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, apontou como caminho para resolver a crise um Congresso extraordinário.

"A comissão política analisou os caminhos possíveis para resolver a actual situação e entendemos optar por uma solução clarificadora e rápida, ou seja, a realização de eleições directas", referiu João Almeida, que estará hoje na comissão política do partido.

Classificando as "directas" como a "solução mais equitativa", João Almeida defendeu que essa será a única solução em que os candidatos estarão "em pé de igualdade", ganhando quem tiver mais votos.

"Num congresso, não são duas partes ao mesmo nível. Há sempre uma que já lá está e outra que vem contra", acrescentou o líder da JP, que no último Congresso do partido apresentou uma moção de estratégia alternativa à do presidente Ribeiro e Castro e, por força dos regulamentos, foi candidato à liderança.

João Almeida adiantou ainda que, "havendo dois caminhos para a solução do actual impasse na liderança do partido", a comissão política da JP entendeu "dar liberdade a todos os militantes, sem excepção, para que possam manifestar a sua posição em relação ao futuro do CDS/PP, defendendo a solução que entenderem mais adequada".

"Há um ano, no Congresso da Batalha, a esmagadora maioria dos delegados da JP defendeu um caminho alternativo para o partido", é recordado na nota da comissão política nacional da JP

Lusa via Sic

ver aqui o comunicado da Juventude Popular




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