Acredita que vão nascer mais crianças em Portugal com os novos apoios à maternidade?
De modo algum, os apoios não vão fazer nascer mais crianças. Apontam numa boa direcção porque apoiam sobretudo a partir do terceiro filho, mas é o mesmo que alguém que fuma dois maços de tabaco por dia anunciar que vai deixar de fumar e passar a fumar menos um maço. Fica na mesma.
Porquê?
Temos uma política fiscal profundamente antinatalista e, antes de se começar por dar incentivos, deveria começar-se por neutralizar toda a política fiscal antifamília. É necessário um casal divorciar-se ou separar-se para poder deduzir 6500 euros por filho no IRS. Quem é casado ou viúvo, quem constituiu formalmente uma família, só pode descontar cento e tal euros por filho. Em vez dos solteiros e divorciados descontarem 6500 euros, todos deveriam poder deduzir 3250 euros por filho.
Que outras medidas defendem?
Reclamamos a dedução do IVA nos bens de primeira necessidade, como os carrinhos, o vestuário... Somos obrigados a ter cadeiras no carro e ainda pagamos 21% de IVA, quando a Coca-Cola paga 5% e o McDonalds 12%.
As vossas reivindicações parecem beneficiar as famílias de maiores recursos e não as que têm menos e mais dependem das políticas sociais.
O IVA é pago por toda a gente..., mas é verdade que as políticas do Governo se dirigem mais às classes baixas. Só que são duas coisas diferentes: uma é a política de assistência social e outra é a política de apoio à família. Uma coisa é transferir rendimentos das classes mais favorecidas para as menos favorecidas e outra é transferir dos que têm menos encargos familiares para os que tem mais. As famílias numerosas é que estão a contribuir para a sobrevivência do sistema social. O que reivindicamos é que as prestações familiares tenham a ver com o número de filhos e não com os rendimentos.
As prestações também têm em conta o número de filhos.
É o rendimento a dividir pelo número de filhos mais um, mas entendemos que o apoio deveria ser universal, independentemente dos rendimentos. É o que acontece nos outros países europeus.
Porque é que se deve apoiar quem tem meios ?
Têm que ter compensação por estarem a contribuir para o aumento da natalidade. Porque em vez de terem filhos podem destruir o dinheiro em outras coisas.
É uma opção...
É uma opção em que o País ganha. O que é absolutamente ridículo é haver benefícios fiscais para os planos poupança reforma, onde a pessoa está a trabalhar para si e o Estado não tira um cêntimo de benefício. E, ainda por cima, vai conceder um benefício fiscal.
Porquê?
Temos uma política fiscal profundamente antinatalista e, antes de se começar por dar incentivos, deveria começar-se por neutralizar toda a política fiscal antifamília. É necessário um casal divorciar-se ou separar-se para poder deduzir 6500 euros por filho no IRS. Quem é casado ou viúvo, quem constituiu formalmente uma família, só pode descontar cento e tal euros por filho. Em vez dos solteiros e divorciados descontarem 6500 euros, todos deveriam poder deduzir 3250 euros por filho.
Que outras medidas defendem?
Reclamamos a dedução do IVA nos bens de primeira necessidade, como os carrinhos, o vestuário... Somos obrigados a ter cadeiras no carro e ainda pagamos 21% de IVA, quando a Coca-Cola paga 5% e o McDonalds 12%.
As vossas reivindicações parecem beneficiar as famílias de maiores recursos e não as que têm menos e mais dependem das políticas sociais.
O IVA é pago por toda a gente..., mas é verdade que as políticas do Governo se dirigem mais às classes baixas. Só que são duas coisas diferentes: uma é a política de assistência social e outra é a política de apoio à família. Uma coisa é transferir rendimentos das classes mais favorecidas para as menos favorecidas e outra é transferir dos que têm menos encargos familiares para os que tem mais. As famílias numerosas é que estão a contribuir para a sobrevivência do sistema social. O que reivindicamos é que as prestações familiares tenham a ver com o número de filhos e não com os rendimentos.
As prestações também têm em conta o número de filhos.
É o rendimento a dividir pelo número de filhos mais um, mas entendemos que o apoio deveria ser universal, independentemente dos rendimentos. É o que acontece nos outros países europeus.
Porque é que se deve apoiar quem tem meios ?
Têm que ter compensação por estarem a contribuir para o aumento da natalidade. Porque em vez de terem filhos podem destruir o dinheiro em outras coisas.
É uma opção...
É uma opção em que o País ganha. O que é absolutamente ridículo é haver benefícios fiscais para os planos poupança reforma, onde a pessoa está a trabalhar para si e o Estado não tira um cêntimo de benefício. E, ainda por cima, vai conceder um benefício fiscal.
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