Deixe o seu texto que queira ver publicado, sugestão ou opinião em cascaisprimeiro@gmail.com

segunda-feira, agosto 24, 2009

Rentrée ano político 2009/10

Aconteceu neste sábado último a rentreé do CDS-PP para o ano político que se aproxima. Não é apenas mais uma, é a que antecede duas eleições importantissimas para o partido em que as possibilidades de crescimento pairam em todas as cabeças que tanto têm trabalhado pelos interesses do CDS nestes últimos anos, meses, semanas e dias.

Foi um discurso virado para a economia, nomeadamente no apoio às Pequenas e médias empresas, desemprego e segurança.

Segue notícia retirada do site do partido:


O líder do CDS/PP, Paulo Portas, defendeu este Sábado a prioridade ao crescimento da economia e criação de emprego face ao combate ao défice das finanças públicas.
“Primeiro a economia, primeiro o emprego, primeiro as empresas. A velocidade de redução do défice será sobretudo a velocidade e a intensidade com que conseguimos colocar a economia portuguesa a crescer”, disse, num comício em Aveiro, o líder do CDS/PP.
“Não se trata de um dilema, é uma ordenação de prioridades”, frisou.
Justificou que uma economia a crescer gera receita “e essa receita ajuda a equilibrar as finanças dos país”, disse.
Segundo Paulo Portas, quem, ao contrário do CDS/PP, der prioridade ao combate ao défice “inevitavelmente aumentará impostos ou congelará salários”.
“É uma receita que eu não aconselho. Não mói o défice mas arrisca-se a matar a economia real”, observou.
Preconizou mais apoios às micro, pequenas e médias empresas, defendendo que as linhas de crédito “não podem ter condições impossíveis”.
“E precisamos de uma Caixa Geral de Depósitos completamente orientada para o crédito às micro, pequenas e médias empresas portuguesas. Não queremos uma Caixa Geral de Depósitos orientada para pôr a mão debaixo dos BPN e BPP desta vida à custa do contribuinte e de quem trabalha”, frisou Paulo Portas.
Disse ainda que o país precisa “naturalmente” de uma supervisão “verdadeiramente competente” do sistema financeiro para este ser saudável, condição “essencial” para o funcionamento da economia e “esperanças” das famílias.
“Uma das coisas que o primeiro-ministro não compreende é que é muito mais importante ter uma supervisão que detecta as fraudes a tempo e evita as rupturas a tempo, do que proteger um camarada que por acaso esteja na supervisão”, acusou Paulo Portas, referindo-se ao Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio.
No discurso, Paulo Portas passou em revista algumas das ‘bandeiras’ eleitorais do CDS/PP, para além da economia e emprego, a autoridade do Estado, a justiça, educação e políticas sociais, entre outras.
Na próxima semana, dia 30, os democratas-cristãos vão apresentar o programa eleitoral, com o apoio às Pequenas e Médias Empresas, a Segurança e a Justiça entre as suas prioridades.
Os objectivos do programa eleitoral do CDS-PP, dividido em 16 capítulos, estão disponíveis desde há cerca de dois meses no "site" do partido na Internet para consulta e para receber propostas.

Sem comentários: