Deixe o seu texto que queira ver publicado, sugestão ou opinião em cascaisprimeiro@gmail.com

segunda-feira, maio 25, 2009

"Portugal está a perder capacidade de atracção para os imigrantes"...perdão??

Portugal está a perder capacidade de atracção para os imigrantes. E, se o país não for capaz de segurar os imigrantes que tem e atrair novos, vai ficar mais velho e mais pobre, alertam vários especialistas ouvidos pelo PÚBLICO, segundo os quais é urgente colocar um travão à tentação xenófoba que ameaça em tempos de crise.

Esta notícia, que vem na edição do jornal Publico de hoje, é das notícias mais absurdas e desconcertantes das últimas edições deste jornal. Assemelha-se a uma brincadeira de mau gosto. Que especialistas serão estes que promovem a imigração em vez de incentivar a natalidade nacional, com identidade portuguesa, protegendo assim os interesses dos cidadãos portugueses e consequentemente os do país? O jornal adianta ainda:

Por estes dias, os imigrantes representam seis por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2007, foram responsáveis por 9,7 por cento dos nascimentos. E uma projecção recente do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostra que, sem imigrantes, a população descerá em 2060 aos 8,2 milhões. Muito antes disso, já a sustentabilidade da Segurança Social terá caído por terra.

Segundo estes "especialistas", resolve-se o problema da natalidade e o problema da sustentabilidade da segurança social com importação humana, ignorando o estado das familias portuguesas com défices económicos generalizados e consecutivamente sem condições para terem um segundo filho, para já não falar no primeiro.

Isto parece a temática do aborto. Em vez de se prevenir junto da comunidade, remedeia-se com a despenalização. No caso especifico da imigração, em vez de se prevenir, investindo na qualidade das familias portuguesas, com resultados directos a curto, médio e longo prazo, manda-se vir mão de obra reprodutora, para resolver um problema criado internamente.

Oldie.

1 comentário:

Unknown disse...

Matela, Vimioso, Trás-os-Montes:

Márcia, cidadã portuguesa na casa dos 20 anos, emigrou com o marido para França em 2003 porque não conseguia encontrar trabalho em Portugal. Tem dois filhos pequenos.Perto dela em Bordéus, vivem duas irmãs da Márcia, ambas com dois filhos pequenos cada. Quem perde é Portugal. Os filhos das minhas primas têm um bom ensino, fazem os trabalhos de casa na escola a seguir às aulas e quando chegam a casa podem brincar sem sobrecarregar os pais com os trabalhos de casa. Falar da natalidade associada à imigração é, para além de falacioso, ofensivo para os cidadãos nacionais.
Quanto aos imigrantes, pelo menos que, enquanto Estado que acolhe, lhes proporcionássemos boas condições de vivência.
Em relação aos que já adquiriram a nacionalidade portuguesa, têm, à semelhança dos restantes, que viver de acordo com as regras de ordem do País.