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quinta-feira, novembro 22, 2007

PETIÇÃO PELA SUSPENSÃO DA VENDA DO AUTÓDROMO DO ESTORIL

O Vereador do Desporto na Câmara de Cascais, João Sande e Castro, lançou hoje na internet uma petição à Assembleia da República no sentido de travar a venda do Autódromo do Estoril.

Assegurar que o Autódromo continue a ser equipamento público como forma de garantir que a pista de automobilismo não será desactivada, é o objectivo desta petição. Os signatários lembram que o Autódromo do Estoril é a mais importante infraestrutura de desportos motorizados existente em Portugal e tem uma ocupação superior a 250 dias por ano, sendo utilizada para treinos de equipas, provas desportivas, testes de marcas e publicidade É um importante pólo dinamizador do Turismo no Estoril, contribuindo de forma muito positiva para a imagem externa da região e de Portugal.

O texto da petição refere ainda o facto de em Espanha existirem seis autódromos, não sendo excessivo a existência de dois em Portugal. Isto no caso do projecto previsto para o Algarve se concretizar.

“A exploração de um autódromo não gera rendimento directo suficiente para pagar um investimento na ordem das dezenas de milhões de Euros, pelo que é evidente que a sua privatização implicará a desactivação da pista a médio prazo” alertam os peticionários que esperam recolher as quatro mil assinaturas necessárias para que o assunto seja discutido na AR antes de terminado o prazo de entrega das propostas de compra, previsto para 19 de Dezembro.

Assine aqui a petição

quarta-feira, novembro 21, 2007

heróis do mar

Muito bem a maneira digna e pausada como os nossos jogadores de Futsal entoam o hino. Com alguma firmeza não exagerada, naturalidade e uma pontinha de orgulho. Um interessante compromisso entre o ritmo de dança Haka com que o rugby canta A Portuguesa e o balbuciar envergonhado do futebol de 11.

terça-feira, novembro 20, 2007

Vende-se Pista

O Estado pôs o autódromo do Estoril à venda. Depois de ameaçar durante vários meses, eis que concretiza e procura quem lhe dê 35 milhões de euros pela pista. Sabendo que a exploração é deficitária, é obvio que a Parpública procura quem queira construir no local e assim realizar mais valias – para o Estado e para quem comprar.
Quem é esta gente de vistas curtas que nos governa e não sabemos o nome? Por detrás do anonimato de uma empresa estatal está gente que na mira do lucro imediato do Estado desmantela um equipamento de enorme importância para Cascais e para o país.
Isto abre verdadeiramente novas perspectivas de como encarar o equipamento público: A partir de agora temos de ver quanto valem os hospitais, que se calhar davam para converter em condomínios, ou quanto valem as escolas que pudessem ser convertidas em restaurantes ou em discotecas. A Parpública ainda não descobriu este filão –está aqui um património fantástico para vender!

segunda-feira, novembro 19, 2007

Comunicado da C.M.C. - Aeródromo Municpal de Cascais

Face à distribuição de um panfleto assinado pelo Presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana sobre a próxima reunião da Assembleia de Freguesia de S. Domingos de Rana cumpre-me informar o seguinte:

1. Lamento profundamente que o Presidente da Junta de Freguesia assine um documento panfletário de mau gosto, profundamente demagógico e contendo inverdades gritantes. Tudo indica que as fotografias divulgadas não passam de uma grosseira montagem.

2. A Câmara disponibilizou-se para participar nesta reunião no intuito de esclarecer em profundidade todas as situações e só mantém a presença na mesma por respeito para com os cidadãos convocados para o efeito. Com efeito, perante a manobra e o texto inqualificáveis do Presidente da Junta de Freguesia, fica desde já claro que, ou se retrata e nos apresenta desculpas formais, ou não conta mais com a presença da Câmara em iniciativas que os órgãos autárquicos de S. Domingos de Rana promovam. Estamos disponíveis para trabalhar, esclarecer e dialogar com os Munícipes a propósito de todos os assuntos em iniciativas que nos sejam solicitadas a levar a efeito em colectividades locais, mediante impulso e organização destas ou de associações de moradores, mas não tencionamos alimentar a demagogia do Presidente da Junta de Freguesia.

3. Desde logo, é demagógico afirmar que esta Câmara Municipal recuou "nas suas intenções de expansão do Aeródromo" pelo simples facto de que nunca tivemos intuitos expansionistas para este equipamento no que se refere ao comprimento da pista.

4. Por outro lado, nunca poderia o Presidente da Câmara "ter assegurado que aquela infra-estrutura não iria sofrer alterações" pelo simples facto de que todas as infra-estruturas são susceptíveis de ajustamentos, nomeadamente para introdução de melhorias que beneficiem a envolvente em termos de acessibilidades e de protecção do ruído. O que se disse e mantém, é que o comprimento da pista não iria ser alargado, nem havia a intenção de proceder a expropriações fora do perímetro do Aeródromo.

5. Também não é verdade que o concurso público preveja o "aumento do tráfego aéreo, permitindo ainda a utilização por aeronaves de grande porte", questão que não deixaremos de precisar na reunião prevista. Consequentemente, é também destituída de qualquer fundamento sério a afirmação de que "a concessão poderá significar o agravamento da (...) situação ambiental" e provocar o "aumento dos riscos de acidente na zona". De resto a Câmara manterá plenas competências em matéria de fiscalização das operações.

6. A Junta de Freguesia propõe ainda de que a Câmara "garanta a não alteração das condições actuais da pista e da infra-estrutura, com interdição de aviões de grande porte". Nem a pista nem a infra-estrutura serão alteradas para receber aviões de grande porte pelo simples facto de que não é operacionalmente possível alargar a tipologia das aeronaves que demandam o nosso Aeródromo.

7. Acrescenta a Junta de Freguesia a ridícula proposta de "proibição de novas construções, quer no próprio aeródromo, quer na sua área envolvente". Esta proibição nada tem a ver com a questão em debate e não se vislumbra qual o objectivo vindo ironicamente de quem apoiou uma maioria socialista que cometeu os desmandos urbanísticos que atingiram a Freguesia de S. Domingos de Rana sem a dotar das infra-estruturas viárias e outras que seriam exigíveis.

8. Mais uma vez se intima o Presidente da Junta de Freguesia a esclarecer se pretende encerrar o Aeródromo e eliminar os muitos postos de trabalho e as significativas mais-valias que proporciona à economia do município, o que seria inevitável se fosse seguido o caminho que aparentemente defende com manifesta irresponsabilidade.

9. Aproveito para solicitar ao Sr. Manuel do Carmo Mendes para utilizar para com o signatário o tratamento que decorre das funções para que foi eleito, isto é, Presidente da Câmara Municipal, em reciprocidade com o tratamento de Presidente da Junta de Freguesia que sempre utilizo para com ele e os demais colegas.

António d´Orey Capucho
Presidente da Câmara Municipal de Cascais

David Lynch no Estoril

Porque é que as dívidas dos contribuintes estão na Net e as do Estado não?

sexta-feira, novembro 16, 2007

o ruido da coerencia

A Assembleia de Freguesia de S. Domingos de Rana discutiu ontem o futuro do Aeródromo de Tires. A presença de um aeródromo nesta localidade do concelho tem sido polémica. Isto apesar de ser um equipamento de excelência, infelizmente situação rara naquela freguesia, e de ser responsável por mais de duzentos empregos directos.
A questão é que o ruído incomoda os moradores vizinhos que obviamente reclamam por sossego. É obvio que não podemos simplesmente acabar com as infraestruturas existentes por causa dos incómodos que causam, sejam estas de transportes ou outras. Defender isso seria pura demagogia.
Pois parece ser este o caminho escolhido pelo Presidente de Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana. Ignorando os benefícios económicos do aeródromo para a freguesia, opta pelo caminho fácil e demagógico de fazer coro com os vizinhos mais próximos, pois é isso que garante eco e audiência.
Estranho é que quando José Luís Judas prolongou a pista para o aeródromo passar a receber voos charter, o Presidente da Junta ter ficado silencioso. Ninguém ouviu o já então presidente de Junta reclamar com ruído, poluição sonora, ou recear o alargamento.
Estranha a teatral indignação de agora!
Há que ter um mínimo de seriedade e coerência em política.

quarta-feira, novembro 14, 2007

uma questão de tino

Num Ministério da Justiça onde faltam meios para tudo, onde não há verba para investir na recuperação dos tribunais e na modernização dos procedimentos, o Ministro resolveu investir na compra de cinco carros de luxo.
A Justiça em Portugal que já era conhecida pela sua morosidade crónica e nos últimos tempos passou a ser suspeita de falta de isenção, passa agora a exemplo de esbanjamento de dinheiros públicos.
O nível do sistema judicial atingiu o que de pior se faz em Africa.
Africa francófona ou losofona, bem entendido, já que na anglófona a antiga potencia colonial deixou ficar um sistema judicial que até funciona.
Falta juízo na nossa justiça.

terça-feira, novembro 13, 2007

Cascais: Câmara poupou 12,5 milhões com empresa municipal para o Ambiente

Cascais, 13 Nov (Lusa) - A EMAC - Empresa de Ambiente de Cascais, E.M., permitiu já reduzir os gastos da autarquia em 12,5 milhões de euros e serve cerca de 184 mil munícipes através da recolha de lixo, entre outras actividades.

Hoje, durante a comemoração do segundo aniversário da empresa, o presidente do conselho de administração, Rui Libório, fez um balanço "excelente" da actividade de uma equipa "de referência" a nível europeu e apresentou os desafios do próximo ano, congregados sobretudo no projecto "Objectivo 66", a desenvolver no espaço de um ano.

"Trata-se de subordinar ao artigo 66 da Constituição Portuguesa, que regula a defesa do ambiente e a qualidade de vida, toda a nossa estratégia. São doze programas interactivos que estão a arrancar desde a segunda quinzena de Outubro para podermos dizer que criamos condições para que toda a gente cumpra escrupulosamente as regras ambientais", explicou à Lusa Rui Libório.

Há duas semanas teve já início o "EMAC Educa - Aposta no futuro", um conjunto de acções de sensibilização em escolas públicas e privadas que abrange 25.000 crianças e jovens de Cascais e se associa a um programa de gestão e recolha de resíduos nos estabelecimentos de ensino também já em funcionamento.

Os mais novos são também os destinatários de uma campanha de sensibilização ambiental que decorrerá em hospitais, enquanto os artistas do concelho vão ser convidados a criar diferentes peças a partir de resíduos e os proprietários de restaurantes e vendedores de feiras serão incentivados a fazer a triagem do lixo e uma correcta colocação do mesmo nos contentores.

"Há restaurantes e feiras que nem sequer colocam o lixo em sacos e deixam tudo espalhado, pelo que pretendemos endurecer a nossa política de actuação em no primeiro ou segundo trimestre de 2008 e sancionar aqueles que cometem danos expressivos. Não quero começar a multar a partir de determinado dia, mas gostávamos que a população percebesse que todos nós temos de mudar alguns hábitos", afirmou.

Segundo Rui Libório, o "Objectivo 66" inclui ainda um programa de consultoria ambiental, a atribuição de prémios e o projecto "Tutor do Bairro", que consiste na disponibilização de telemóveis a representantes de associações locais para que a EMAC seja alertada o mais rapidamente possível das irregularidades ambientais e de limpeza de cada zona.

Entre os projectos da empresa municipal, encontra-se ainda, a partir de Janeiro, a requalificação de "espaços verdes sem memória", ainda não transformados em jardins.

Via Sapo/Lusa

quarta-feira, novembro 07, 2007

Começa já amanhã...


Começa amanhã um grande evento que traz o melhor do cinema europeu ao Estoril e Cascais.
É de facto um grande evento, com uma excelente programação e que decerto irá elevar o Estoril a um dos principais palcos do cinema Europeu.

A não perder de 8 a 17 de Novembro no Casino Estoril e no Cascaisvilla....

Visite o site

Cascais: Capucho faz balanço positivo após 2 anos de mandato

O presidente da autarquia de Cascais, António Capucho (PSD), fez sábado um balanço «muito positivo» dos primeiros dois anos do seu segundo mandato, reiterando a aposta camarária na erradicação de bairros de barracas e de génese ilegal.

Numa cerimónia que marcou o segundo aniversário do actual executivo, no Estoril, António Capucho salientou o rigor da política de gestão financeira do município, reviu um investimento «sem precedentes» na área da Juventude e sugeriu a criação de um organismo que integre os apoiantes da coligação PSD/CDS-PP existente em Cascais, mas que estão mais longe da actividade partidária.

«Lanço aqui o repto de se reflectir, entre os que apoiam o projecto que lidero, se não é de institucionalizar - não direi uma coligação, mas uma associação de direito privado que, comigo ou sem mim, deve planear e projectar até 2013», afirmou o autarca.

«Faço um balanço muito positivo dos últimos dois anos, porque o essencial do que tínhamos projectado está a ser executado. Não fizemos tudo, nem fizemos da melhor maneira - e nestes casos lidámos com uma burocracia muito 'abrasiva', mas considero que foi uma actuação francamente positiva», disse à Lusa.

Do último ano, António Capucho destacou a edificação do Farol-Museu de Santa Marta (o primeiro do género em Portugal), a adjudicação da Casa das Histórias e Desenhos de Paula Rego, a inauguração, até ao final do ano, da Escola de Música e a construção de três extensões de Centros de Saúde, ainda não equipadas na totalidade pela Administração Regional de Saúde.

Entre as grandes apostas da Câmara está também a erradicação dos bairros de génese ilegal - que ascendiam a 250 há seis anos e são hoje menos de metade - , e a extinção, nos próximos dois anos, do Fim do Mundo, o único bairro de barracas ainda existente, depois de o executivo ter demolido as Marianas.

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terça-feira, novembro 06, 2007

o domínio do condominio

Os moradores do Monte Estoril têm protestado por a Câmara ter aprovado um condomínio para os jardins da casa Monterrose. Isto apesar de a Autarquia ter salvaguardado a casa em sí e de ter aprovado indíces de construção bem mais baixos que o PDM permitia.
O problema de fundo está o facto de a legislação de urbanismo proteger, e objectivamente promover, a construção de condomínios:
1. Os projectos de condomínios, ao contrários dos loteamentos, não têm de fazer cedências de terrenos aos municípios para espaços verdes uma vez que se entende que já os possuem no interior do respectivo lote.
2. Os projectos de condomínios pagam menos impostos que os loteamentos porque o terreno teoricamente não é repartido, constituindo um único lote em propriedade horizontal
3. Os projectos de condomínio têm tramites de aprovação bem mais simples que os loteamentos normais.

É assim mais simples, mais barato e melhor negócio construir condomínios em vez de loteamentos.

Esta é uma chaga urbana. Os condomínios apresentam várias inconveniências, entre elas:
Matam a vida das cidades e vilas, deixando de existir verdadeira vivência urbana
constrói uma cidade de muros altos e espaços fechados
promove a divisão do espaço urbano entre zonas abertas, reservadas a pobres e remediados, e zonas fechadas reservadas a ricos
Provoca um sentimento de segurança que se vem a revelar falso, já que ao facilitar a guetização da cidade contribui objectivamente para o aumento da criminalidade de um modo geral
Provoca danos ambientais ao não permitir cedências para espaços verdes

segunda-feira, novembro 05, 2007

O coordenador nacional para a oncologia, Dr. Gouveia, veio expor perante a comissão de saúde da Assembleia Municipal a ideia do Governo sobre a necessidade ou não do futuro hospital de Cascais ter uma unidade oncológica. Resume-se em poucas palavras a ideia do Governo: Concentrar os serviços em Lisboa para poupar dinheiro e permitir que o número de doentes a tratar crie uma “massa critica” suficiente que melhore o tratamento em sí.
Tudo isto seria muito bonito não fora o caso de em Cascais não existirem listas de espera nesta especialidade e os serviços em Lisboa para onde vão ser transferidos os doentes estão já sobrelotados.
Para mais há que contar com o lado humano, tão importante nesta terrível doença. Manter o doente próximo da sua casa e da sua família e fazendo-o deslocar o menos possível é um factor de garantia de alguma qualidade de vida que não é contabilizavel em dinheiro.
João Sande e Castro